Especificaciones y análisis del Renault Fluence
Potência
95CV
Torque
226Nm
Consumo
-l/100
Emissões
-g/km
0-100 km/h
13s
Vel. Máx.
135km/h
Peso
1680kg
Preço
20,900€
Resumo técnico
Eléctrico
Automático 1v
FWD
5 / 4 portas
317 L
- L
70 kW
Atual
Especificações técnicas
Motor
Capacidades
Análise detalhada do Renault Fluence Z.E. Dynamique · 95 CV (2011-2012)
Descrição geral
O Renault Fluence Z.E. Dynamique de 2010 é uma proposta audaciosa e pioneira da Renault no segmento de veículos elétricos. Com um preço de 20.900 €, este sedã de 4 portas e 5 lugares apresenta-se como uma alternativa ecológica e eficiente para a mobilidade urbana e periurbana. Seu motor elétrico de 95 CV e uma bateria de 22 kWh úteis prometem uma experiência de condução diferente, marcando o início de uma nova era na automação.
Experiência de condução
Ao volante do Fluence Z.E., a sensação predominante é a de uma suavidade e silêncio inigualáveis. A ausência de ruído do motor de combustão e as vibrações traduzem-se num conforto de marcha excecional, ideal para trajetos diários. A aceleração, embora não seja fulgurante (0 a 100 km/h em 13 segundos), é linear e suficiente para se mover com agilidade no trânsito. A velocidade máxima de 135 km/h é adequada para a maioria das situações, embora em autoestrada possa sentir-se algo limitado. A direção assistida elétrica e a suspensão McPherson dianteira, juntamente com a de roda arrastada com elemento torsional traseira, oferecem um equilíbrio entre conforto e estabilidade. A localização da bateria na parte traseira contribui para um centro de gravidade baixo, melhorando a sensação de estabilidade na estrada. No entanto, a autonomia da bateria, com 22 kWh úteis, pode gerar alguma ansiedade em viagens longas, exigindo um planeamento cuidadoso das recargas.
Design e estética
O design do Renault Fluence Z.E. Dynamique baseia-se na estética do Fluence convencional, mas incorpora detalhes distintivos que o identificam como um veículo elétrico. As suas linhas são fluidas e elegantes, com uma silhueta de sedã clássico que procura a eficiência aerodinâmica. As dimensões, com 4748 mm de comprimento, 1813 mm de largura e 1458 mm de altura, conferem-lhe uma presença notável na estrada. O interior, embora funcional, é percebido como algo sóbrio, com materiais que cumprem o seu cometido sem grandes alardes. A habitabilidade é boa para cinco ocupantes, embora a bagageira, com 317 litros, seja comprometida pela localização da bateria, o que limita a sua capacidade de carga em comparação com um sedã de combustão de tamanho similar.
Tecnologia e características
A tecnologia é o coração do Fluence Z.E. Seu motor elétrico de 70 kW (95 CV) e 226 Nm de torque oferece uma resposta instantânea e uma condução sem interrupções graças à sua transmissão automática de uma única velocidade. A bateria de íons de lítio de 25,87 kWh brutos (22 kWh úteis) é o componente chave, fornecendo a energia necessária para o seu funcionamento. O sistema de carregamento, embora não conte com carregamento rápido DC, permite uma recarga completa em aproximadamente 10 horas com corrente alternada. A direção assistida elétrica e os freios a disco em ambos os eixos (ventilados na frente) garantem um controlo seguro do veículo. Apesar de ser um modelo de 2010, incorpora elementos como a etiqueta de '0 emissões' da DGT, destacando o seu compromisso com o meio ambiente.
Concorrência
Na sua época, o Renault Fluence Z.E. enfrentava um mercado incipiente de veículos elétricos. Os seus principais rivais eram modelos como o Nissan Leaf, que oferecia uma proposta similar em termos de eletrificação, embora com um formato de hatchback. Outros concorrentes indiretos poderiam ser veículos híbridos plug-in ou até mesmo sedãs compactos de combustão que ofereciam um preço similar, mas com uma autonomia e uma infraestrutura de recarga mais consolidadas. A proposta do Fluence Z.E. era mais arriscada e pioneira, buscando um nicho de mercado específico para aqueles que valorizavam a mobilidade elétrica acima de tudo.
Conclusão
O Renault Fluence Z.E. Dynamique de 2010 foi uma tentativa corajosa da Renault para democratizar o carro elétrico. Oferecia uma experiência de condução suave e silenciosa, com um design funcional e uma tecnologia inovadora para a sua época. No entanto, a sua autonomia limitada e a incipiente infraestrutura de carregamento na altura, juntamente com uma bagageira algo reduzida, tornaram-no uma opção mais adequada para um público específico com necessidades de mobilidade muito concretas. Apesar das suas limitações, lançou as bases para futuros desenvolvimentos de veículos elétricos, demonstrando o compromisso da Renault com a sustentabilidade e a inovação.




