Especificaciones y análisis del Lancia Thesis
Potência
175CV
Torque
330Nm
Consumo
7.5l/100
Emissões
-g/km
0-100 km/h
9.8s
Vel. Máx.
225km/h
Peso
1790kg
Preço
47,950€
Resumo técnico
Gasóleo
Manual 6v
FWD
5 / 4 portas
400 L
75 L
129 kW
Atual
Especificações técnicas
Motor
Capacidades
Análise detalhada do Lancia Thesis 2.4 JTD 20v Emblema (175 CV) · 175 CV (2004-2006)
Descrição geral
O Lancia Thesis não é apenas um carro, é uma declaração de intenções. Nascido em 2002, foi a ousada tentativa da Lancia de reivindicar o seu lugar no olimpo das berlinas de luxo, desafiando os titãs alemães com uma arma puramente italiana: um design e um conforto que transcendem o convencional. Conduzir um Thesis é ser envolvido por uma aura de exclusividade e requinte que poucos carros conseguiram igualar.
Experiência de condução
Ao volante, o Thesis revela-se um verdadeiro salão sobre rodas. O motor 2.4 JTD de 5 cilindros e 175 cv empurra com uma suavidade e um binário vigorosos desde baixas rotações, criando uma sensação de poder sereno. O silêncio a bordo é imperial, graças a um isolamento acústico e a uma suspensão de paralelogramo deformável que filtram o mundo exterior com uma eficácia espantosa. É um carro que não convida à condução desportiva, mas sim a desfrutar da viagem com uma calma e um aprumo soberbos.
Design e estética
O design do Thesis é a sua alma e a sua controvérsia. É uma escultura em movimento, uma obra de arte neoclássica que quebra todos os moldes. A sua frente, com aquela grelha imponente e faróis que parecem joias, é inesquecível. A traseira, com os seus finos farolins LED verticais, foi uma visão de futuro. Amado ou odiado, mas nunca ignorado, a sua estética é um hino à individualidade e à coragem de ser diferente num mundo de uniformidade.
Tecnologia e características
Sob a sua pele barroca, o Thesis escondia tecnologia de ponta para a sua época. A versão Emblema vinha totalmente equipada, com um foco absoluto no bem-estar dos ocupantes. A sua sofisticada suspensão multi-link oferecia um controlo e um conforto excecionais. O motor JTD de 20 válvulas era um prodígio de requinte e eficiência, enquanto elementos como o travão de mão elétrico ou o sistema de infoentretenimento eram uma montra do saber-fazer do Grupo Fiat.
Concorrência
O Lancia Thesis atreveu-se a enfrentar a inexpugnável trindade alemã: o Mercedes-Benz Classe E, o BMW Série 5 e o Audi A6. A sua proposta não era a desportividade nem a perfeição milimétrica, mas um luxo mais caloroso e emocional. Competia também com outras alternativas de caráter como o Jaguar S-Type, o Volvo S80 ou o Saab 9-5, carros que, como o Thesis, ofereciam uma visão diferente do luxo executivo.
Conclusão
O Lancia Thesis foi um sonho incompreendido, uma joia que o mercado não soube valorizar na sua época. Representa o último grande navio-almirante de uma marca lendária, um carro para verdadeiros conhecedores que apreciam o design e a distinção acima de tudo. Hoje, é um futuro clássico que nos recorda uma época em que o mundo automóvel ainda se permitia ser audacioso, poético e profundamente emocional.
