Lancia Thesis 2.4 JTD 10v Empresa (150 CV) · 150 CV (2004-2005)

2002
Gasóleo
FWD
Manual 6v

Especificaciones y análisis del Lancia Thesis

Potência

150CV

Torque

305Nm

Consumo

8.2l/100

Emissões

-g/km

0-100 km/h

10.1s

Vel. Máx.

206km/h

Peso

1790kg

Preço

39,000

Resumo técnico

Combustível

Gasóleo

Transmissão

Manual 6v

Tração

FWD

Lugares

5 / 4 portas

Porta-malas

400 L

Tanque

75 L

Potência

110 kW

Estado

Atual

Especificações técnicas

Motor

Potência máxima150 CV / 110 kW
Torque máximo305 Nm
Tipo de combustívelGasóleo
TransmissãoManual 6v

Capacidades

Tanque75 L
Porta-malas400 L

Análise detalhada do Lancia Thesis 2.4 JTD 10v Empresa (150 CV) · 150 CV (2004-2005)

Descrição geral

O Lancia Thesis não é apenas um carro; é uma declaração de intenções, o último grande sonho da Lancia para reconquistar o segmento das berlinas de luxo. Lançado numa época dominada pela sobriedade alemã, o Thesis atreveu-se a ser diferente, a ser emocional. Esta versão, com o robusto motor diesel 2.4 JTD de 150 cavalos, representa um equilíbrio fascinante entre a opulência da sua concepção e uma mecânica pensada para devorar quilómetros com solvência e um caráter único.

Experiência de condução

Estar ao volante do Thesis é uma experiência que transcende a mera condução. O motor de cinco cilindros não só empurra com decisão desde baixas rotações graças ao seu generoso binário, como também emite uma melodia mecânica distinta, longe do matraquear habitual dos motores diesel de quatro cilindros. Não procura a aceleração fulminante, mas sim a entrega de potência suave e progressiva. O seu chassis, com uma sofisticada suspensão de duplo braço triangular em ambos os eixos, filtra as imperfeições do asfalto com uma mestria que o isola do mundo exterior, transformando cada viagem num passeio sereno e majestoso.

Design e estética

O design do Lancia Thesis é a sua alma e a sua característica mais inesquecível. É uma escultura rolante que polariza opiniões, uma obra de arte neoclássica num mundo de linhas funcionais. A sua frente imponente, com a grande grelha inspirada nos Lancia clássicos, e os seus faróis de olhar penetrante conferem-lhe uma presença imponente. A traseira, com os seus finos farolins LED verticais, é pura vanguarda e elegância. No interior, o Thesis abraça-o com um luxo requintado, um salão rolante onde a madeira e o couro criam uma atmosfera quente e artesanal que nenhum rival da sua época conseguiu igualar.

Tecnologia e características

Apesar do seu ar clássico, o Thesis foi uma montra tecnológica para a Lancia. O sistema de infoentretenimento CONNECT centralizava a navegação, o áudio e a telefonia num ecrã a cores, algo avançado para o início dos anos 2000. Incorporava soluções de conforto e, em algumas versões, elementos de vanguarda como o controlo de cruzeiro por radar ou a suspensão adaptativa. O próprio motor JTD, com a sua injeção common-rail, era uma tecnologia diesel moderna que garantia um bom desempenho e consumos contidos para o seu tamanho e peso.

Concorrência

O Lancia Thesis mirou diretamente no coração do domínio alemão, enfrentando gigantes como o Mercedes-Benz Classe E, o BMW Série 5 e o Audi A6. No entanto, a sua proposta era radicalmente diferente. Onde os alemães ofereciam perfeição técnica e desportivismo, o Thesis contra-atacava com uma alma latina, um conforto superlativo e um design que era pura emoção. Também competia com outras alternativas com caráter como o Jaguar S-Type ou o Volvo S80, mas nenhum se atreveu a ser tão audacioso e pessoal como a berlina italiana.

Conclusão

O Lancia Thesis foi um fracasso comercial, mas um triunfo do espírito. É um carro para conhecedores, para condutores que procuram a beleza e a individualidade acima do desempenho puro ou do estatuto convencional. Hoje, ergue-se como um futuro clássico, um testemunho de uma época em que uma marca se atreveu a sonhar com um luxo diferente, mais humano e artístico. Conduzir um Thesis não é uma decisão racional, é um ato de paixão pelo automóvel na sua expressão mais poética.