Especificaciones y análisis del Dodge Avenger
Potência
140CV
Torque
310Nm
Consumo
6.2l/100
Emissões
170g/km
0-100 km/h
10.5s
Vel. Máx.
200km/h
Peso
1560kg
Preço
23,280€
Resumo técnico
Gasóleo
Manual 6v
FWD
5 / 4 portas
438 L
64 L
103 kW
Atual
Especificações técnicas
Motor
Capacidades
Análise detalhada do Dodge Avenger SE 2.0 CRD · 140 CV (2007-2008)
Descrição geral
O Dodge Avenger irrompeu no asfalto europeu como um trovão americano. Não era apenas mais um sedã; era uma declaração de intenções, um pedaço do 'muscle car' sonhado, adaptado para o dia a dia. A sua chegada em 2007 foi uma lufada de ar fresco e testosterona num segmento dominado por designs conservadores, prometendo uma experiência diferente desde o primeiro olhar.
Experiência de condução
Ao volante, o coração do Avenger bate com a força do motor 2.0 CRD de origem Volkswagen. É um propulsor enérgico e cheio de torque desde baixas rotações, que te empurra com decisão e te faz sentir o seu poder em cada aceleração. Embora o seu som seja rude e notório, essa mesma crueza faz parte do seu caráter. Não procura a fineza de um sedã de luxo, mas sim a sensação de controlo sobre uma máquina robusta e capaz, ideal para devorar quilómetros na autoestrada com uma estabilidade imponente.
Design e estética
O seu design é a sua alma. A imponente grelha em forma de cruz, os ombros largos e marcados sobre as rodas traseiras e uma silhueta que evoca o seu irmão mais velho, o Charger, tornam-no um carro que vira cabeças. É pura agressividade e músculo. Por dentro, a história é mais funcional do que passional; os plásticos duros e um design simples contrastam com a audácia exterior. No entanto, oferece um espaço generoso e soluções práticas como o porta-luvas refrigerado 'Chill Zone', um detalhe que te arranca um sorriso.
Tecnologia e características
Para a sua época, o Avenger oferecia um equipamento tecnológico correto, focado no conforto e na segurança. Contava com elementos como o controlo de estabilidade, múltiplos airbags e uma direção com assistência variável que proporcionava conforto na cidade e firmeza na estrada. O motor diesel de injeção direta com turbo de geometria variável era uma peça de engenharia comprovada e eficiente, que alcançava um equilíbrio admirável entre desempenho e um consumo contido para um carro do seu tamanho e peso.
Concorrência
O Avenger enfrentou gigantes europeus muito estabelecidos. Lutava na mesma arena que o Ford Mondeo, o Volkswagen Passat ou o Opel Vectra. Enquanto os seus concorrentes jogavam a carta da qualidade dos acabamentos e do requinte, o Dodge apostava tudo numa carta diferente: a do design, da personalidade e da exclusividade de conduzir um carro com um inconfundível sabor americano. Era a escolha do coração contra a razão pura.
Conclusão
O Dodge Avenger 2.0 CRD é um carro com uma dualidade fascinante. É um sedã familiar prático com um coração diesel eficiente, mas envolto no corpo de um atleta rebelde. Não é perfeito, e o seu interior não apaixona como o seu exterior, mas o seu carisma é inegável. Foi e continua a ser uma opção para quem procura diferenciar-se, para quem valoriza a estética e a sensação de poder acima de tudo. É um carro que não deixa ninguém indiferente, uma peça de caráter num mar de uniformidade.




