Especificaciones y análisis del Dodge Avenger
Potência
140CV
Torque
310Nm
Consumo
6.2l/100
Emissões
170g/km
0-100 km/h
10.5s
Vel. Máx.
200km/h
Peso
1560kg
Preço
24,536€
Resumo técnico
Gasóleo
Manual 6v
FWD
5 / 4 portas
438 L
64 L
103 kW
Atual
Especificações técnicas
Motor
Capacidades
Análise detalhada do Dodge Avenger SE 2.0 CRD · 140 CV (2008-2010)
Descrição geral
O Dodge Avenger invadiu o mercado europeu como uma lufada de ar fresco e testosterona vinda diretamente da América. Não é um sedã qualquer; é uma declaração de intenções, uma tentativa ousada de fundir a estética de um 'muscle car' com a funcionalidade de um carro familiar, oferecendo uma alternativa com um caráter inconfundível às sóbrias opções europeias.
Experiência de condução
Ao volante, o coração do Avenger é o seu motor 2.0 CRD de origem Volkswagen, que entrega os seus 310 Nm de torque com uma força notável a baixas rotações. Sente-se enérgico e capaz em ultrapassagens e recuperações, embora a sua natureza a diesel seja inegavelmente ruidosa e algo tosca, especialmente a frio. A condução prioriza o conforto em autoestrada sobre a agilidade em curvas, onde o seu chassi mostra inércias e uma direção que, embora precisa, não comunica muito. É um companheiro leal para longas viagens, não um atleta para estradas de montanha.
Design e estética
É aqui que o Avenger te apaixona ou o rejeitas de imediato. O seu design é a sua maior virtude e o seu traço mais definidor. A imponente grelha em cruz, os arcos das rodas alargados e uma linha de cintura alta conferem-lhe uma presença musculosa e agressiva, quase como um Dodge Charger em escala. No entanto, essa emoção desvanece-se ao abrir a porta. O interior é um mar de plásticos duros e acabamentos melhoráveis que não estão à altura do seu exterior espetacular nem dos seus rivais europeus, criando um contraste agridoce.
Tecnologia e características
Na sua versão SE, o Avenger cumpria o essencial para a época sem grandes alardes tecnológicos. Contava com elementos de segurança ativa e passiva de série, mas o equipamento de conforto era básico. Enquanto outros modelos já flertavam com ecrãs mais avançados e assistentes, o Avenger mantinha-se num plano mais funcional e simples. A tecnologia não era o seu principal argumento de venda, focando-se mais na potência da sua imagem e do seu motor.
Concorrência
Enfrentou titãs do segmento D europeu como o Ford Mondeo, o Volkswagen Passat ou o Opel Insignia. Contra eles, o Avenger jogava as cartas do design diferenciador e de um preço competitivo. No entanto, em aspetos como a qualidade dos acabamentos interiores, o refinamento mecânico e a dinâmica de condução, os seus concorrentes europeus geralmente ofereciam um produto mais completo e polido, deixando o americano numa posição de nicho para quem procurava algo diferente.
Conclusão
O Dodge Avenger é uma compra puramente emocional. É um carro que te escolhe pela sua estética imponente e pela sua alma americana. Atrai olhares e faz-te sentir ao volante de algo especial e invulgar. No entanto, exige que se perdoe um interior de qualidade modesta e uma experiência de condução que não atinge o requinte dos seus contemporâneos. É a escolha perfeita para quem valoriza a personalidade e a presença acima da perfeição pragmática.




